Centro de Relacionamento Intrapessoal, Interpessoal e Aprendizagem

domingo, 13 de setembro de 2009

Oficina de contar história com os alunos do Colégio Objetivo Santa Cruz




A oficina de contar história foi realizada pela professora
Sheila Blasques Nobile,

no dia 12 de setembro, no Colégio Objetivo com alunos do
Ensino Fundamental
















Contar história pode ser divertido e prazeroso,
estimulando assim o hábito da leitura



O uso da literatura infantil em sala de aula propicia o questionamento dos valores em circulação na sociedade (ZILBERMAN, 1985, p. 100), desencadeia o alargamento dos horizontes cognitivos do leitor. A Literatura sintetiza, por meio dos recursos da ficção, uma realidade que tem amplos pontos de contato com o que o leitor vive cotidianamente.






É, também, a partir da interação social, da qual a linguagem é expressão fundamental, que a criança constrói sua própria singularidade. É usando a linguagem para inferir, generalizar, predizer, avaliar, tudo isso em um contexto social, político e econômico, que o indivíduo torna-se capaz de atuar num mundo em constantes transformações.




Porque trabalhar com a literatura infantil na escola requer que esta literatura contribua para a formação moral e ética da criança, onde promove o desenvolvimento intelectual e emocional, despertando a criatividade, autonomia e criticidade. Assim sendo, o ensino da literatura infantil deve ser guiado por essa perspectiva.







As histórias mostram à criança que as pessoas são diferentes e que cabe a nós fazermos nossa opção de vida. Ensinam a enfrentar os problemas acreditando na vitória do bem: o obstáculo enfrentado e vencido nos fortalece para enfrentarmos novos obstáculos. Ajudam a criança a abandonar sua condição de dependência infantil e a crescer com mais confiança interior. Sabemos que a história desperta a curiosidade para prender a atenção da criança. Mas, mais que isso, ela estimula a imaginação e trabalha as emoções para poder enriquecer a vida.


Contudo, essa vivência infantil só será possível se o educador conseguir ativar na criança suas fantasias e seus jogos simbólicos, para que ela possa elaborar os conteúdos contidos na obra. Não se esquecendo que a interação e a participação da criança será sempre relativa ao seu desenvolvimento e a sua capacidade de raciocínio (Penteado 1998).

Dessa forma, escola precisa ter propostas alternativas de trabalho com leitura, desenvolver projetos de leitura e hora do conto. Tendo em vista que as práticas de leitura escolar, não nascem do acaso nem do autoritarismo ao nível da tarefa, mas sim de uma outra programação envolvendo e devidamente planejada, que incorpore, no seu projeto de execução, as necessidades, as inquietações e os desejos de alunos-leitores. Simplesmente 'mandar o aluno ler' é bem diferente do que envolvê-lo significativa e democraticamente nas situações de leitura, a partir de temas culminantes.




Referências blibliográficas
JOLIBERT, J. ( org) Formando Crianças Leitoras. Tradução Bruno C. Magne. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994

LAJOLO Marisa & ZILBERMAN Regina. A formação da leitura no Brasil. São Paulo: Ática, 1996.
_________________________ A leitura rarefeita - livro e literatura no Brasil. São Pauto, Edit. Brasiliense, 1991.

MEIRELES, Cecília. (1984). Problemas da Literatura Infantil. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira.



PENTEADO, Heloísa Dupas. Pedagogia da Comunicação Teorias e Prática. São Paulo:Cortez, 1998.



ZILBERMAN, Regina. A Literatura Infantil na Escola. São Paulo: Global, 1987.
UNESCO. Disponível em ///http www. unesco.gov.br






Uma atividade feita na oficina
Esta é 10! Os alunos adoram!


História do Pirata : historia e psicomotricidade.


A sala irá ao pátio ou a quadra da escola. A professora pedirá que façam uma grande roda.
Explicará que irá contar uma historia e os alunos imitarão a fala e os gestos.
Começa a história- “ Que horas são? (olha no relógio) 4 horas, vou passear. (anda) Oi, quer passear de barco comigo. Não. Tudo bem, eu vou sozinho . (anda, entra no barco, rema, olha para o céu. Que dia lindo! Nossa, uma ilha, nunca vi essa ilha aqui. Vou até lá. ( rema, desce do barco)Que lugar lindo. AHHHHHHHHHHHHHH! (grita) Uma cobra. Ah. Não é perigosa. Uma caverna. Vou entrar. (anda) Que escura. Vou acender um fósforo. (acende o fósforo). Uma tocha. Vou acender. (acende a tocha) AHHHHHHHHHHHHHH
HHHHHH! (grita) Um tesouro!!!!! Vou levar (pega tudo e coloca na roupa). Um livro. Ah! Não vou levar.(Pega o livro) Pensando bem. Vou levar (coloca dentro da blusa.) ( põe a mão no ouvido) Que barulho é esse. AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!! Um pirata!!!!!!!!!O tesouro é dele!!!!!!!!!!!!!!! (corre, entra no barco, rema, desce do barco, corre, entra na casa) Ufa! Que canseira! O pirata não conseguiu me seguir. (olha para a cama) Ah! Minha cama, vou deitar, nem vou tirar o tesouro. (dorme).TOC, TOC, TOC. (acorda) Quem será? Não vou atender. TOC.TOC TOC. Pensando bem , vou atender. (abre a porta) AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! (grita) O pirata. (acorda, olha para as roupas) Ué cadê o pirata e o tesouro? AH! Era um sonho. (sente algo dentro da blusa) Ah! O livro que estava lendo à noite, antes de dormir A história do tesouro do pirata. Era um sonho!

Adorei fazer essa oficina!

Obrigada Professora Maura Catalano Silva pelo carinho.

Bjs
Sheila Blasques-CRIIA

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